Como podem as empresas reter o talento nas suas fileiras? As organizações começam a entender que, para ser altamente competitivas necessitam estar compostas pelos melhores profissionais, redefinindo as suas políticas focadas no bem-estar do consumidor para estratégias de ‘employee centricity’, onde o trabalhador é o centro da atenção.
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De facto, segundo o relatório Global Capital Trends: Reescribiendo las reglas para la era digital, elaborado pela Deloitte em 2017, fortalecer a experiência dos empregados é uma das principais prioridades que marcam 80% dos departamentos de Recursos Humanos para os próximos meses.

A ‘employee centricity’: o profissional como recurso chave

Durante as últimas décadas, assistimos a uma corrente de management que ponha o consumidor no centro da estratégia empresarial como forma de se destacar num mercado feroz e conseguir melhores resultados. Sem embargo, nos últimos meses, as companhias estão tomando consciência de que, se querem clientes satisfeitos, necessitam dispor de equipas de alto rendimento, pois vai ser o capital humano o encarregado de executar os projetos empresariais e, portanto, conseguir em maior ou menor medida a fidelidade e compromisso dos consumidores finais.

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“Em consequência, as organizações deram-se conta de que os seus empregados são uma peça fundamental para se poderem adaptar aos requisitos de uns clientes que estão bem informados, são muito exigentes e têm uma grande capacidade para influir em como evolui o seu negócio”, aponta Guadalupe García-Soto, no seu artigo Employee Centricity: A New Approach to People Management.
Surge assim o conceito de ‘employee centricity’, que consiste em situar os trabalhadores no centro das estratégias das organizações, aumentando a participação destes no desenho do processo empresarial. “Reconhecendo que a batalha pelos corações e as mentes dos empregados se leva a cabo diariamente através das suas experiências laborais, as organizações estão reexaminando a experiência dos seus empregados no trabalho como um caminho para melhorar o desempenho laboral e obter uma vantagem competitiva sustentada”, conclui o relatório Global Human Capital Trends 2016: The new organization: Different by Design.
Esta política de RH tem consequências positivas. Em concreto, a ‘employee centricity’ está associada com uma maior retenção de talento pelas empresas, um melhor desempenho por parte dos profissionais nos seus postos de trabalho e uns índices de implicação mais altos da estrutura, o que se traduz em melhores resultados finais para qualquer organização independentemente do seu tamanho, segundo evidência o estudo The Employee Experience Index: A New Global Measure of a Human Workplace and Its Impact, publicado pela IBM Smarter Workforce Institute e Globoforce sobre a base de 23.000 inquéritos a empregados de 45 países diferentes.

Práticas para potenciar a ‘employee centricity’

Este último relatório, para além do mais, recolhe uma série de recomendações para implementar uma perspetiva de ‘employee centricity’ nas empresas e gerar uma positiva experiência do empregado, definida como “o conjunto de perceções que têm os empregados sobre as suas experiências no trabalho em resposta às suas interações com a organização”.
Como podem as organizações potenciar a ‘employee centricity’? Estas cinco são chaves para o conseguir:

  • A liderança. Segundo a investigação, 44% dos trabalhadores não sentem que os líderes lhes facilitem uma direção clara sobre para onde se dirige a organização. Por outro lado, o estudo assegura que os dirigentes e chefes são quem estabelece as bases da empresa, preparando o cenário para que os profissionais possam receber uma experiência mais positiva. Por isso, aconselha fornecer mais clareza e transparência sobre a própria companhia e propiciar ambientes de trabalho positivos (com apoio personalizado a cada empregado) como forma de alinhar os empregados e seus comportamentos com os objetivos da organização.
  • O ambiente. Cada vez mais profissionais esperam que as suas empresas sejam responsáveis e atuem com integridade em todas as suas ações, tanto externas como internas. Nesses casos, 83% dos inquiridos sustenta que esse comportamento melhorou a sua experiência como empregado, 46 pontos percentuais mais do que se não se cumprem essas expectativas. Mesmo assim, a criação de relações de apoio entre os colegas de trabalho também são um fator importante para criar uma boa estratégia de ‘employee centricity’.
  • O trabalho. Dirigir os esforços para a construção de um trabalho significativo para os empregados, onde podem aproveitar ao máximo o seu talento, e favorecer a retro-alimentação e o reconhecimento do rendimento dos profissionais, assim como oferecer possibilidades de capacitação e promoção aos trabalhadores, são outras medidas que se enquadram dentro da estratégia de ‘employee centricity’. Por exemplo, 83% dos empregados que recebem reconhecimento do seu desempenho e 80% dos que receberam retro-alimentação informaram ter uma experiência positiva no trabalho, segundo os dados coletados no relatório.
  • A pessoa. A nível individual, dotar os profissionais de um maior empowerment, abrir novas vias para que os trabalhadores possam expressar os seus pontos de vista, implantar políticas que facilitem a conciliação laboral e pessoal e aplicar ferramentas de flexibilidade contribuem para melhorar a experiência do empregado. Assim, segundo o estudo, os empregados que sentem que as suas ideias e sugestões são importantes têm mais do dobro de probabilidades de informar uma experiência positiva dos empregados do que aqueles que não o sentem.

Ora bem, para isso é essencial escutar regularmente a estrutura para descobrir a sua valorização sobre a sua experiência como trabalhadores e construir sobre esta as medidas oportunas. No Grupo P&A contamos com diferentes ferramentas de avaliação do capital humano para conhecer, desenvolver e motivar as equipas.




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