A empatia no trabalho é uma das principais habilidades dentro da inteligência emocional. A capacidade dos directores de compreender os sentimentos e estados emocionais de outros e interiorizá-los é determinante na altura de desenvolver relações pessoais com os trabalhadores e companheiros e conseguir mudanças reais.

É um líder com empatia no trabalho? Descubra

 

Liderança e empatia no trabalho

São numerosas as investigações que destacam a relação da empatia com a autêntica liderança. Neste sentido, segundo sustentam Janet B. Kellett, Ronald H. Humphrey e Randall G. Sleeth em Empathy and the emergence of task and relations leaders , as pessoas são vistas como líderes quando são capazes de entender e valorizar os demais, enquanto que Daniel Goleman, Richard Boyatzis e Annie McKee  afirmam em Primal Leadership que a empatia no trabalho possibilita a ressonância, enquanto que a sua ausência gera dissonância.

De fato, segundo a investigação Leadership effectiveness: Past perspectives and future directions for research de Robert J. House e Philip M. Podsakoff, os líderes sobre-salientes se diferenciam dos menos eficazes pela sua maior consideração e sensibilidade para as necessidades dos seguidores.

Estudos à parte, o certo é que a imensa maioria dos directores são conscientes da importância da empatia no trabalho, até ao ponto de que quase todos asseguram –com maior ou menor certeza- que praticam esta habilidade durante o seu desenvolvimento profissional.

10 chaves do líder empático

Mas, até que ponto é um líder empático? Descubra o seu nível de empatia no trabalho respondendo honestamente às seguintes 10 perguntas.

  1. Pede a opinião dos colaboradores em relação às suas ideias ou propostas? É um sinal de empatia no trabalho abrir o diálogo a todos os trabalhadores, dando-lhes a oportunidade para que contribuam nos projectos, invés de limitarem se a enviar diretrizes.
  2. Escuta de forma activa? Descobrir o que sentem os demais e o que os move a atuar de uma determinada forma requer grandes doses de escuta ativa, onde o foco de atenção não está na réplica mas na compreensão da mensagem do interlocutor.
  3. Formula perguntas abertas que favorecem o intercâmbio de impressões e necessidades? Os líderes empáticos sabem obter informação sobre as sensações da estrutura. Ao invés de perguntar se algo lhes parece bem ou não, preferem outras questões como “Que acrescentarias a esta ideia?” ou “Como poderíamos melhorá-la?”.
  4. Podes compreender os diferentes pontos de vista sobre qualquer assunto? Os directores dissonantes vêem as suas perspectivas como as únicas certas, enquanto que se for um líder empático chegará a entender todas as posições, mesmo que não as partilhe.
  5. Coloca-se na pele do seu interlocutor? Para praticar a empatia no trabalho é necessário que analise de forma consciente as circunstâncias da outra pessoa e medite como gostaria que actuassem consigo se estivesse na sua situação.
  6. É indulgente consigo mesmo? A empatia passa por compreender também os próprios sentimentos, pois nunca poderá oferecer algo que não tenha desenvolvido.
  7. É capaz de mostrar as suas debilidades ou vulnerabilidades? Um dos pontos que geralmente mais custa aos executivos é revelar os seus medos, inseguranças, carências ou problemas pessoais. Porém, fazê-lo irá convertê-lo num líder empático.
  8. Presta atenção aos demais mesmo quando está stressado ou saturado de trabalho? Como diretor, está sujeito a uma intensa agenda, mas se é empático será capaz de levantar a cabeça do computador quando alguém aceder ao seu gabinete para perguntar sobre um tema ou deixar de lado o telemóvel durante as reuniões de equipa apesar de não ser a sua vez de intervir.
  9. Estende as relações com os companheiros e trabalhadores fora da empresa? Pergunte a si mesmo como vai compreender os demais se apenas tem relação com eles e evita assistir a qualquer atividade extra laboral na qual possam confraternizar.
  10. Segue formando e desenvolvendo os seus conhecimentos e habilidades? Os líderes empáticos são humildes e sabem que não estão na posse de todo o conhecimento nem da verdade absoluta, porque estão em constante aprendizagem.

 



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