Nos últimos anos o conceito de auto-aprendizagem tem chegado às empresas com uma força extrema, confirmando-se desde o primeiro momento como uma excelente opção. Muitos especialistas reconhecem que é importante manter um olhar fixo neste modelo de aprendizagem devido a que será uma das tendências corporativas. Principalmente pela forma dinâmica que tem de proporcionar aos empregados a capacidade para estarem melhor preparados dia após dia e a facilidade para acederem a novos conhecimentos. É uma aprendizagem independente, que não necessita de um guia, mas sim de muito interesse e compromisso por parte de cada um dos empregados. Por isso, sim, inquestionavelmente este modelo de aprendizagem tem o seu lugar nas empresas, mas é algo que se deve gerir com eficácia para que chegue a bom porto. autoaprendizaje

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Requisitos para auto-aprender

Há vários factores que nunca podem faltar quando um empregado toma a decisão de se focar na aprendizagem autodidacta para poder melhorar os seus conhecimentos e habilidades. Um deles é a responsabilidade. É importante ter em conta que este tipo de formação pode ser absorvente em alguns momentos. A fome de conhecimento que podem demonstrar os empregados pode levá-los a perderem-se num oceano de novas ideias, técnicas e práticas aplicáveis. Por isso sempre se deve ter um grande nível de responsabilidade e saber marcar os limites. Tem que haver um tempo adequado para a aprendizagem, mas com algum controlo. Os empregados devem recordar que têm objetivos a cumprir na empresa e que em certos momentos podem incorporar a aprendizagem, mas sem se deixarem levar a fim de evitar riscos. Por outro lado, é um requisito chave que o empregado tenha uma rotina e que tenha em conta que a formação é imprescindível em todos os momentos. Não se trata de aprender a realizar uma tarefa específica e deixar de aprender uma vez que esta já se tenha realizado. O objetivo é manter um sistema de aprendizagem autodidacta constante que permita seguir aprendendo e reforçar os conhecimentos sem descanso. Por último, quando se fomenta a auto-aprendizagem na empresa é imprescindível que esta proporcione o suporte e apoio necessário ao profissional que decidiu formar-se desta maneira. Ter o apoio da entidade para a qual se trabalha pode ser absolutamente vital para manter a aprendizagem naqueles momentos em que existe a tentação de o deixar.

Vantagens

Há benefícios que convertem a auto-aprendizagem numa fórmula de êxito. Para as empresas significa não ter que investir em formação profissional, o que supõe uma poupança clara nas contas financeiras. Os empregados, pela sua parte, têm mais flexibilidade e liberdade para procurar aqueles conhecimentos que crêem que podem ser lhes úteis para crescer laboralmente. Podem explorar, investigar e deixar sair a sua curiosidade para encontrar e aprender os métodos da maneira na qual crêem mais conveniente. A psicóloga Iderly Aguirre, que tem experiência na aplicação destas técnicas de formação, assegura que “os indivíduos auto-didactas geram uma maior capacidade para criticar, questionar-se e refletir profundamente”. Isto se deve a estarem em constante comprovação do que funciona ou não para a sua formação, proporcionando uma injeção positiva para a curiosidade. autoaprendizaje Por outro lado, recomenda se este tipo de formação na atualidade pelo bem que tem feito a Internet. A existência na rede de milhares de tutoriais, livros, guias, vídeos e outro tipo de formas de educação, ajudam a que seja uma simples questão de minutos para encontrar aqueles recursos necessários para formar-se. E ter esta grande fonte de informação desperta sentimentos de curiosidade que levam a querer aprender mais. O resultado de crescer com esta formação é ter empregados que estão muito mais preparados e que entendem em todos os momentos o que aprenderam, uma vez que utilizaram os seus próprios métodos de trabalho. Também fomenta um sentimento de satisfação pessoal que ajuda muito no ambiente laboral e que pode chegar a ser realmente positivo para criar um maior nível de apoio entre os distintos profissionais, uma vez que será habitual que vários partam das mesmas ideias de formação. Para a empresa não há melhores situações nas quais a aprendizagem ocupe o plano protagonista.

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