Utilizar técnicas de criatividade empresarial é uma das chaves de êxito empresarial.
Graças à inovação a humanidade pode evoluir ao longo dos séculos, incorporando novas ideias que transformaram o mundo.
Como disse Henry Ford: “Se se tivesse perguntado às pessoas o que queriam, me teriam dito um cavalo mais rápido”. Sem embargo, usou o seu pensamento criativo para pensar fora da caixa e oferecer um produto inovador que revolucionou o mercado.
O pensamento criativo
O conceito de criatividade sempre existiu como competência inerente aos seres humanos e, por isso, ao longo da história, podemos encontrar numerosas definições sobre este conceito.
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Em concreto, Silvano Arieti, em Creativity: the magic synthesis, fala do processo criativo como “um dos principais meios que tem o ser humano para ser livre das grilhetas, não só das suas respostas condicionadas, mas também da suas decisões habituais”.
Por seu lado, Daniel J. Pesut, autor de Creative thinking as a self-regulatory metacognitive process”, concebe o pensamento criativo como “um processo meta-cognitivo de auto-regulação, no sentido da competência humana para modificar voluntariamente a sua própria atividade psicológica e a sua conduta ou processo de auto-monitorização”, enquanto que Mauro Rodríguez Estrada, em Manual de Criatividade. Os processos psíquicos e o desenvolvimento, resume a criatividade como “a capacidade de produzir coisas novas e valiosas”.
Em contrapartida, para Francisco Togno, em A engenharia da inteligência inventiva, refere-se à criatividade como “a faculdade humana de observar e conhecer um sem fim de factos dispersos e relacionados, generalizando-os por analogia e logo sintetizá-los numa lei, sistema, modelo ou produto; é também fazer o mesmo mas de uma forma melhor”.
Em qualquer caso, como aponta, María Teresa Esquivias Serrano, en Estudo avaliativo de três aproximações pedagógicas, “a criatividade é um processo mental complexo, o qual supõe: atitudes, experiências, combinatória, originalidade e jogo, para conseguir uma produção ou aportação diferente do que já existia”.
Por isso, o processo criativo requer que as pessoas usem todo o seu potencial e saiam da sua zona de conforto. Neste sentido, as técnicas de criatividade empresarial contribuem para treinar esta competência através de estímulos, permitindo enfocar o nosso pensamento para um objetivo concreto através de uma sequência ou etapas pré-estabelecidas que nos ajudam a desmontar o itinerário mental habitual.
Técnicas de criatividade empresarial
Para conseguir impulsionar as novas ideias, na empresa existem diferentes metodologias. Estas são algumas das mais empregadas pelas organizações:
- Chuva de ideias. Esta técnica devemos-la a Alex F. Osborn, que a desenvolveu na década de 40 como mecanismo para gerar novas ideias no âmbito publicitário. Hoje em dia é utilizada em todas as áreas empresariais para fomentar o pensamento criativo mediante a partilha em comum de uma torrente de propostas num contexto de libertade, colaboração e ausência de crítica.
- Os seis chapéus para pensar: É uma das técnicas de criatividade empresarial criada por Edward De Bono, autor de O pensamento criativo, mais populares pela sua sensibilidade e efetividade. Consiste em que cada membro de uma equipa deve colocar um gorro que lhe permita expressar as suas opiniões livremente na base de cada cor:
- Branco: centram-se nos factos práticos e provados, recompilando a informação existente e inventariando a que falta.
- Vermelho: está vinculado às emoções, sentimentos, sensações ou intuições sobre o assunto que se esteja tratando.
- Negro: o seu portador será o encarregado de detetar possíveis problemas ou adversidades sobre uma iniciativa, incidindo nos inconvenientes e obstáculos.
- Amarelo: pelo contrário, o empregado que o leve aportará os benefícios que o projeto pode envolver do ponto de vista lógico.
- Verde: será o encarregado de elucidar possíveis alternativas e soluções para os problemas, oferecendo novas ideias e hipóteses.
- Azul: o profissional que o tenha será o responsável por organizar a agenda, planificar a execução e preparar o processo.
- Metodologia TRIZ. Foi desenvolvida pelo engenheiro Genrikh Altshuller após analisar as convergências sobre como superar os obstáculos no processo criativo que se apresentavam em torno de um milhão e meio de patentes tecnológicas. Como resultado, o seu autor criou uma metodologia que permite aos profissionais avaliar um problema, aplicar soluções pré-estabelecidas e identificar novas ideias. Para isso, esta técnica facilita uma série de ferramentas de análise que facilitam o processo criativo.
Se está interessado em aprender técnicas de criatividade empresarial, no Grupo P&A dispomos de ações formativas específicas para desrnvolver estas metodologias na organização através do programa ‘Desenvolver a inovação e a criatividade dentro da empresa’, em colaboração com a CrossKnowledge.
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