A riqueza geracional das empresas, a irrupção tecnológica, a maior rapidez das mudanças e a nova relação entre empregado e empregador está provocando mudanças disruptivas no que toca à gestão do capital humano.
10 tendencias en la gestión del capital humano
Assim o põe a claro o relatório Tendências Globais do Capital Humano 2016, elaborado pela Deloitte com o inquérito e entrevista a mais de 7.000 líderes empresariais e de Recursos Humanos de 130 países distintos, no qual se recorre a  10 chaves para enfrentar o futuro no âmbito da gestão do capital humano das companhias.

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Até onde devem olhar as organizações?

Desenho organizacional

92% dos inquiridos indicou que o desenho organizacional é um tema “muito importante” e 45% dos participantes assegurou que as suas empresas estão em plena reestruturação ou planeiam uma.
O objectivo é criar organizações mais ágeis e orientadas para o cliente, o que torna necessária a transformação do modelo tradicional por outro baseado em redes de equipas, flexíveis e interligadas, segundo aponta o estudo. Trata-se de organizar grupos de trabalho para projectos determinados em função dos requerimentos dos mesmos, que se dissolvem uma vez terminada a missão para a qual foram criados.

Liderança

O segundo desafio na gestão do capital humano, segundo 89% dos dirigentes, é a instauração de um estilo de liderança capaz de fazer frente à vertiginosa mudança do cenário empresarial.
De facto, mais de metade dos executivos inquiridos consideram que as suas companhias não estão preparadas para cobrir as necessidades dos seus líderes e uma de cada cinco empresas não dispõe de um programa de liderança que permita esta melhoria das altas chefias.

Cultura organizacional

Ainda que na passada edição, este ponto tenha sido o mais relevante segundo os participantes do relatório, este ano situa-se em terceiro lugar, sendo “muito importante” para 86% dos executivos.
Parte da causa desta descida na escala de prioridades deve-se aos avanços desenvolvidos quanto à cultura organizacional. Ainda assim, a percentagem de dirigentes que estimam que se está caminhando rumo a uma “cultura correcta” só aumentou dois pontos percentuais no último ano, passando de 10 a 12%.

Compromisso

No relatório de 2015, cultura e compromisso foram considerados um único parâmetro, enquanto que nesta edição foram analisados de forma separada, já que a primeira faz referência, segundo o estudo, a como funciona a organização e o segundo, a como se sente o capital humano.
Neste último caso, 85% dos inquiridos apontam o compromisso como um tema de máxima prioridade, pedindo a criação de ambientes de trabalho atractivos e a implementação de ferramentas que favoreçam a retro-alimentação entre a estrutura e a empresa. Sobra caminho por percorrer neste sentido, pois só 46% das companhias estão preparadas para enfrentar este desafio no futuro, segundo os altos cargos entrevistados.

Aprendizagem

Em quinto lugar em importância situa-se a formação continua do capital humano, assinalada como prioridade por 84% dos inquiridos, e o orçamento em capacitação subiu 10% no último ano.
O relatório da Deloitte também detecta um considerável avanço quanto ao arranque de acções formativas vinculadas às novas tecnologias e aos novos modelos de aprendizagem, como os MOOCs ou as plataformas interactivas.
Não obstante, só 37% dos dirigentes qualificam como efectivos os programas formativos das empresas.

Pensamento de desenho

Aliviar a arrasadora carga de trabalho dos empregados, que viram como às suas funções se sumam uma chegada em massa de informações através dos canais de comunicação (teléfono, email…) é, para 79% dos inquiridos, outro dos objectivos  a curto prazo das áreas de Recursos Humanos, mediante a implementação de aplicações e ferramentas que reduzam o stress e melhorem a produtividade da estrutura.

Recursos Humanos

Os departamentos de Recursos Humanos seguem uma linha de melhoria continua e 40% dos dirigentes consideram que estas áreas estão preparadas para abordar os vazios de competências das organizações, 30% mais que na edição anterior.
O relatório, aliás, reforça que “pela primeira vez nos quatro anos em que vem sendo realizando este relatório, há verdadeiros indícios de mudança e progresso: as equipas de RH estão aprendendo a experimentar novas ideias”.

Analítica do talento

Atrair e reter os melhores perfis é outra das prioridades que assinalam os dirigentes das empresas; 77% consideram este ponto como “muito importante”.
Assim mesmo, a investigação aprecia que as companhias estão a fazer um bom uso dos dados externos provenientes das redes sociais, das fontes de selecção, das estatísticas demográficas ou da marca empregadora para predizer as tendências do capital humano e identificar os melhores talentos.

RH digital

Outro dos desafios das companhias é conseguir a “revolução dos processos, sistemas e funções de RH para se adaptarem às novas plataformas digitais, aplicações e outras formas de prestar serviços de RH”, segundo o relatório da Deloitte.
E estão conseguindo isso mediante a implementação de uma plataforma completa de gestão digital do capital humano, através de aplicações móveis e na nuvem, que permitam um trabalho mais produtivo e uma maior participação dos empregados.

Coordenação de diferentes contratos

Por último, os dirigentes também incluíram entre as 10 tendências de gestão do capital humano a integração dos trabalhadores a tempo parcial ou com contrato de prestação de serviços, de maneira que esta força laboral incorpore trabalhadores talentosos e que estes se liguem com o resto da estrutura.

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