Mejora el ratio de eficiencia sin despidos Durante a segunda fase da crise, sete de cada dez companhias espanholas experimentaram um corte no negócio; 44% tiveram uma redução no acesso ao financiamento; e 60% sofreram com a morosidade no pagamento dos seus clientes, segundo o último relatório do Banco de Espanha sobre o impacto da situação económica no tecido empresarial para o período 2010-2013.

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E como fizeram frente as organizações a este empobrecimento do seu rácio de eficiência? Como assinala esta investigação, “o principal instrumento usado pelas empresas para ajustarem-se à deterioração do meio económico foi a redução de emprego”, seguindo a mesma tendência que no período 2008 a 2010. Em alguns casos, os despedimentos foram inevitáveis; em outros, não se tiveram em conta outras alternativas menos prejudiciais para a companhia que a diminuição do capital humano. Mas, como podemos manter o nosso rácio de eficiência sem reduzir pessoal? Conseguir um balanço positivo entre os lucros que obtemos e os custos operacionais assumidos sem comprometer a organização é possível, independentemente do tamanho ou sector da empresa. Para isso, contamos com duas linhas de trabalho: aumentar as vendas e reduzir custos, através dos seguintes mecanismos:

  • Intensificar o controle sobre as contas da empresa através de um exaustivo plano de tesouraria. Implantar ferramentas de gestão mais efectivas ou reduzir os períodos de análise nos permitirá conhecer, em todo o momento, em que estado se encontram as nossas finanças, a que problemas devemos fazer frente e quais são os desafios que se apresentam a curto e médio prazo, de modo que possamos desenvolver uma melhor planificação.
  • Diversificar e inovar. Se o nosso sector de atividade é um dos que foi duramente golpeado pela crise, uma opção para que a redução das vendas não nos afete drasticamente é procurar novos nichos de mercado, potenciar as áreas mais rentáveis da nossa companhia e incluir serviços ou produtos inovadores que aumentem o volume de vendas. Não se trata de embarcarmos em negócios radicalmente opostos ao atual, mas de sermos capazes de ver as novas oportunidades existentes.
  • Controlar a morosidade nos pagamentos. Quanto dinheiro podemos ter pendente de pagamento? Se queremos que nos paguem as contas, é vital manter um estrito controlo dos débitos e estabelecer um detalhado protocolo de atuação que inclua o seguimento ao cliente, reduza os prazos de pagamento das faturas e estabeleça os critérios para a cobrança atrasada.
  • Modernizar as ferramentas. Contar com os programas e o software adequado pode ajudar nos a poupar muitos custos e aumentar a produtividade da empresa, graças a uma gestão optimizada.
  • Reestruturar a organização. O nosso organograma é o mais eficaz? Antes de pensar em despedir parte dos trabalhadores, podemos melhorar o rácio de eficiência reavaliando a distribuição de funções e responsabilidades para sermos mais operativos. Pode ser que descubramos que existem alguns postos que se sobrepõem a nível funcional ou que alguns empregados suportam uma carga de trabalho excessiva em comparação com outros. Redesignando as tarefas conseguiremos uma maior eficiência e, quem sabe, possamos assumir algum dos serviços complementares que atualmente temos terceirizados sem custo extra, poupando assim o gasto de outsourcing.
  • Rever os custos com fornecedores. É possível que nos surpreenda a poupança que podemos conseguir pelo simples facto de contatar com os fornecedores e negociar um novo preço pelos serviços prestados. Também podemos assegurar-mo-nos de que não estamos delapidando o dinheiro em aspectos supérfluos, herdados de épocas de bonança. Realmente necessitamos ter um stock tão amplo quando as vendas diminuem?

Embora sejam quantidades pequenas em relação ao volume global da empresa, se conseguirmos manter um posto de trabalho graças a estes ajustes, será de grande valor para a organização, que além disso verá como a direção faz todo o possível para manter o seu rácio de eficiência sem prescindir de ninguém, o que repercutirá no grau de motivação e implicação dos empregados.   Post relacionados:

 
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