O employer branding ganha força ano após ano como mecanismo para atrair e reter o talento dentro das companhias. Não obstante, esta estratégia de marketing está em contínua evolução, adaptando-se a novos desafios. O que reserva 2018 aos departamentos de Recursos Humanos na construção da marca do empregador?

Employer branding: 7 tendencias que marcarán el 2018

O employer branding: em busca do talento

Apesar da incidência do desemprego nos últimos anos, numerosas empresas têm sérias dificuldades para localizar e contratar profissionais qualificados, segundo o estudo Global Skills Index 2016 de Hays.
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Por isso, as organizações estão desenvolvendo e aplicando técnicas para conseguir cobrir as suas vagas com pessoal especializado e de valor. Como? Entre outros mecanismos, uma das vias utilizadas é o employer branding, entendido como  “uma estratégia a longo prazo dirigida a gerir o conhecimento e as perceções dos empregados – atuais e potenciais – acerca de uma empresa em particular”, segundo a definição realizada pelo doutor John Sullivan em “The 8 Elements of a Successful Employment Brand.
Trata-se, como apontam Francisco Blasco, Susana Fernández Lores e Almudena Rodríguez Tarodo em Employer branding: estudo multinacional sobre a construção da marca do empregador, de melhorar o posicionamento de uma empresa como empregador: “A sua intenção é a mesma que a de uma marca comercial: atrair novos clientes mantendo os atuais. A diferença assenta no ‘cliente’, que aqui é o ‘empregado, atual e/ou potencial’”
De facto, segundo 2020 Outlook: The Future Of Employer Branding de Universum, 62% das companhias considera o employer branding como uma prioridade empresarial e quatro de cada dez dirigentes esperam assegurar a contratação a longo prazo através das estratégias de imagem de marca como lugares para trabalhar.
A que se deve este auge? As companhias deram conta das vantagens que se supõe contar com uma boa estratégia de employer branding. Em concreto,  segundo o relatório Employer Branding: quando la perceção se p0de converter em realidade de Randstad Award 2016 Espanha, uma correta imagem de marca como empregador reduz 46% os gastos em contratação de pessoal e diminui 28% a rotação de pessoal.

Tendências em employer branding para 2018

Ora bem, o employer branding não é uma disciplina fechada mas, tal como ocorre com todas as áreas nas que está implicado o capital humano, as exigências e orientações sobre a imagem de empregador estão em constante evolução.
Quais são os desafios para 2018? O HR Trends Institute realça os seguintes desafios:

  1. A supremacia do propósito de empresa: Umas boas condições laborais já não são suficientes para atrair o talento; os profissionais procuram cada vez más que as companhias contem com um propósito claro e socialmente responsável com o qual possam contribuir – através do seu trabalho – para melhorar o mundo.
  2. A fusão do employer branding e o consumer branding. Se até agora as estratégias de employer branding e consumer branding estavam claramente diferenciadas, em 2018 nos aproximaremos a uma sobreposição de ambas as disciplinas, desenvolvendo um enfoque mais unitário para possíveis empregados e potenciais clientes.
  3. Emprego de pessoas e histórias reais. É uma das tendências que já se vinha aplicando nos últimos meses, mas o próximo ano deve converter-se no eixo central dos conteúdos de qualquer plano de employer branding. A sociedade prefere formar a sua opinião através de casos reais, ignorando as campanhas fictícias por mais perfeitamente desenhadas que estejam.
  4. A experiência virtual como experiência real. Os departamentos de Recursos Humanos vão ter que potenciar a difusão da chamada “experiência do empregado”. As pessoas consideram que a riqueza é dada, hoje em dia, pelas vivências únicas, e não tanto pela possessão de bens materiais. Daí que busquem empresas que lhes mostrem como seria trabalhar para elas, mais do que os bens que conseguiriam se fossem contratados.
  5. Acento no enfoque individual. Em termos globais, marketing requer um enfoque o mais personalizado possível para salvar as diferentes procuras de cada individuo. O employer marketing não é diferente e as estratégias futuras terão que afinar a sua pontaria para desenvolver um enfoque o mais pessoal possível.
  6. Criação de comunidades. Seguirá colhendo força em 2018 a importância de criar e gerir comunidades para os possíveis trabalhadores, possibilitando que os profissionais partilhem experiências e conectem uns aos outros.
  7. Participação ampla. O employer branding também seguirá incorporando novos atores ao processo, implicando não só os responsáveis de Recursos Humanos ou dirigentes da companhia, mas também convidando a juntarem-se empregados, clientes, fornecedores, familiares e amigos como prescritores da marca de empregador.




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