Toda a empresa pode chegar a encontrar-se com um bloqueio, um obstáculo que não permite avançar nem alcançar um volume de metas suficientemente elevado. São momentos complexos nos quais os líderes têm que tomar uma decisão sobre que medidas adoptar para poder avançar superando esses obstáculos. Neste tipo de situação há opções pelas quais se podem optar, e uma delas é a formação. Com ela, o que poderá parecer uma situação insuperável é possível que se converta em um novo amanhecer, um começo totalmente distinto para seguir trabalhando de uma maneira renovada.
Uma equipa que ficou para trás
Este tipo de situação pode-se apreciar numa multitude de sectores, mas como exemplo partiremos de um tipo de empresa tão moderna e actual como uma de desenvolvimento de softwares. É um tipo de negócio relativamente novo, que alcançou a sua plenitude nos últimos cinco anos, mas que se encontra num sector que obriga os seus profissionais a evoluir de maneira constante. Assim que é o caso ideal para exemplificar o lugar da formação, de maneira que seja fácil compreendê-lo.
Durante os últimos anos, os técnicos desta empresa criaram aplicações baseadas na nuvem, utilizando gráficos avançados, e retirando o máximo partido das conexões sociais. Sempre em atualização, como é lógico, mas recentemente viram que os seus clientes começaram a pedir lhes outro tipo de apps. Agora o que lhes pedem são aplicações adaptadas à realidade virtual. A expansão de dispositivos como Samsung Gear e Oculus provocaram a mudança de tendência e a constante atualização ao dia. Ao não poder responder às exigências dos seus clientes, a sua faturação baixou e a sua clientela passou a contatar com os seus concorrentes. E isso, pouco a pouco, deixou os numa posição complicada.
Perante esta situação a empresa deve tomar uma decisão. O que está claro é que despedir toda a organização e trocar a mesma por uma que possa defrontar a nova demanda não é uma opção. Se todas as empresas tivessem que se submeter a esta alteração o setor profissional seria um absoluto caos. Perante isto há que decidir investir num plano de formação.
Formação acelarada para voltar ao bom rumo
Sob este tipo de caso o que tem que fazer a empresa é analisar a sua situação, examinar o momento pelo que passa o mercado, avaliar os prós e contras, assim como tratar de diagnosticar quais serão as mudanças futuras. É importante realizar um estudo exaustivo que não deixe nenhum detalhe no ar, visto que isto poderá levar a que se produzam inconvenientes futuros. Antes de tomar uma decisão precipitada, algo que não se recomenda, o estudo deve ser máximo. E só depois de estar planificada uma boa estratégia se deve atuar em consequência, nunca antes.
O plano de formação que se estipule deve ser benéfico não só para a empresa, mas também para a equipa. Há que tratar de alterar o ritmo diário na menor medida possível, mas dedicando um espaço de tempo para que os empregados se formem de maneira adequada. Contar com profissionais que possam ministrar formações “master” ajudará a que a empresa recupere o rumo o quanto antes. E num mercado tão competitivo como o do nosso exemplo, há que assegurarem-se de que voltem a ser operativos o quanto antes. Estes processos de formação podem se organizar em grupos ou realizá-los de maneira simultânea para os distintos departamentos, dependendo das variabilidades organizativas da companhia e do que seja mais conveniente para poupar recursos.
Uma vez que se tenha aprendido com o erro, os responsáveis da empresa deverão começar a planificar e a pensar a longo prazo os processos de formação que, de forma constante, mantenham os seus empregados atualizados nas últimas tendências no desenvolvimento das apps. Desta forma, nunca se voltará a encontrar numa situação tão precária como esta. Por isso, há que mudar o chip e assimilar que a formação não é algo pelo que se aposte de maneira isolada, mas que tem que estar integrada no dia a dia da empresa de uma maneira comum.
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