A comunicação, muitas vezes subestimada, é uma das armas mais poderosas que uma empresa pode ter. A nível interno, gozar de uma comunicação fluída e agradável dentro da empresa entre os companheiros pode dar lugar a sinergias, motivações e outras vantagens. Por outro lado, se esta comunicação não é satisfatória, os efeitos são muito nocivos e decisivos para o possível fracasso da organização. As empresas que tenham intenção de manter a excelência a todos os níveis deveram ter em conta que a comunicação é fundamental na hora de conseguir esta importante meta.
Podemos considerar a comunicação na empresa como uma parte chave do processo produtivo da nossa organização. Há muitos tipos de comunicação: interna e externa, vertical e horizontal, ascendente e descendente, formal e informal… Há que avaliar cada tipo segundo diferentes circunstâncias e momentos concretos. A comunicação horizontal é a que se estabelece entre os membros da empresa com a mesma relevância hierárquica, sendo habitual que formem parte de um mesmo departamento ou de um grupo dentro da organização.
Principais objetivos
O objetivo principal da comunicação horizontal é agilizar os processos na tomada de decisões por parte dos trabalhadores, englobando estes num manto de confiança pessoal, de apoio emotivo e social. Outro objetivo inclui o de conseguir reunir informação de grande valor através de reuniões e sessões de diálogo entre os distintos membros da empresa, assim como melhorar a coordenação das tarefas a realizar por cada empregado. Também ajuda a resolver os problemas que possam ter aparecido em uma determinada divisão e é um recurso muito valioso no momento no qual há que tomar decisões relacionadas com vários departamentos do negócio.
De forma ao bom funcionamento de uma dinâmica horizontal tem que se sacar partido das reuniões de trabalho, comunicados internos, debates, trabalho em equipa e o uso de distintos sistemas de comunicação, como o telefone ou o correio electrónico. Tudo tem o objetivo de que exista uma relação fluída que apoie o bom fluxo de trabalho e a realização adequada de tarefas nas quais se vejam envolvidas várias pessoas. Para que tudo isto funcione os empregados terão que estar em sintonia com a procura de bons resultados que garantam uma correta comunicação horizontal, com desejo de trabalhar, empatia para com os seus companheiros e capacidade não só para trabalhar em equipa, mas também para ter uma visão mais global.
Vantagens
Potenciar a comunicação horizontal na empresa tem muitos benefícios e vantagens. Trata-se de uma iniciativa que favorece a coordenação de diferentes atividades no ambiente laboral, permitindo que distintas equipas trabalhem em grupo de uma maneira adequada. Também facilita a eliminação de maus estados de ânimo, aumentando o companheirismo e a formação de laços positivos entre os distintos membros da companhia. Ao incorporar esta forma de diálogo melhora o ambiente de trabalho, os objetivos conseguem-se com uma maior facilidade e podem-se procurar soluções com mais rapidez para os distintos obstáculos que apareçam no desenvolvimento do negócio. Também, é um tipo de comunicação que garante resultados num reduzido espaço de tempo.
Conselhos para aplicá-la
Mas como conseguir que a comunicação horizontal se introduza na empresa pela porta grande? É importante que tenhamos em conta que requer muita supervisão. É possível que os profissionais que formam o nosso negócio estejam acostumados a trabalhar sozinhos, e que não aproveitem as vantagens das quais se podem beneficiar por trabalhar em comum e ajudar-se uns aos outros. Por isso há que incitar para que se produzam situações nas quais a comunicação horizontal se possa aplicar de uma maneira benéfica. Mudar as atitudes dos empregados e fazer lhes ver que tudo tem uma forma de ser realizado com a ajuda dos demais permitirá que a dinâmica de grupo melhore de forma significativa.
Assegurar-mo-nos de que todos os membros da empresa são conscientes da importância da comunicação horizontal será algo que nos ajudará a conseguir um impulso importante para o rendimento do negócio. Por isso há muitos especialistas de recursos humanos que têm o costume de não contratar novos profissionais pelas suas capacidades individuais, mas pensando em como encaixá-los na dinâmica de grupo e se a sua presença será positiva para a empresa.
