Dentro das competências profissionais mais procuradas pelas empresas para 2018, a cibersegurança se levanta como a principal competência que procurarão os departamentos de Recursos Humanos.
Competencias profesionales 2018: Se busca experto en ciberseguridad
Assim o mostra o recente estudo Cybersecurity Talent: The Big Gap in Cyber Protection, do Instituto de Transformação Digital de Capgemini, no qual se adverte as organizações sobre a brecha existente entre a alta procura de perfis especializados em cibersegurança e a escassez de mão de obra qualificada.
Por isso, as empresas necessitam afinar as suas políticas de atração e retenção de talento para se apossarem desses profissionais muito procurados.

Escassez de competências profissionais em cibersegurança

A investigação, na qual participaram 1.200 dirigentes e empregados e se avaliou o sentimento nas redes sociais de cerca de 8.400 empregados de 53 empresas de cibersegurança, revela que 68% das companhias assegura ter uma “necessidade alta” de competências profissionais em cibersegurança, uma percentagem que ascende a 72% quando se coloca sobre o horizonte do ano 2020. Sem embargo, a disponibilidade de profissionais qualificados neste âmbito reduz-se na atualidade a 43%, dando lugar a uma diferença de 25 pontos percentuais.
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Esta brecha provoca que as organizações devam investir meses, em lugar de semanas, na procura de candidatos com competências profissionais adequadas para estes postos de trabalho. Consequências ? Para além do maior investimento de recursos e tempo nos processos de recrutamento, esta dilação na seleção de empregados aumenta o risco das companhias de sofrer ciberataques.

A procura dos empregados qualificados

Como refere o relatório, os trabalhadores com competências profissionais em cibersegurança podem estar envolvidos entre duas a quatro ofertas de emprego de forma simultânea. Por isso, para captar o seu interesse, a consultora avaliou também nesse estudo quais são os principais aspetos que mais valorizam estes especialistas:

  • Um trabalho flexível que permita conciliar vida laboral e pessoal.
  • Um ambiente laboral colaborativo e aberto.
  • Uma liderança acessível e uma estrutura hierárquica relaxada.
  • Ter oportunidades para contribuir na melhoria da comunidade local.
  • Uma clara carreira profissional dentro da companhia.
  • A possibilidade de eleger os seus próprios programas de capacitação.

Estratégias para a atração e retenção do talento

Assim mesmo, o estudo também inclui uma série de recomendações prioritárias para que os dirigentes empresariais possam atrair e contratar estes perfis com competências profissionais em cibersegurança:

  • Pensar fora da caixa para encontrar talento de cibersegurança. Trata-se de papeis muitos especializados, pelo que os recrutadores devem usar fontes de recrutamento alternativas para localizar estes especialistas. De facto, como refere Capgemini, algumas organizações estão-se centrando em conferências como a RSA ou Black Hat, nas academias militares e inclusivamente em grupos de pessoas com autismo, como já fizeram Microsoft, SAP ou Freddie Mac.
  • Procurar o talento nas áreas onde estes profissionais passam o seu tempo. 78% dos empregados de cibersegurança da geração Y e Z sentem-se mais atraídos por aquelas empresas que usam abordagens inovadoras para recrutar o talento, face a apenas 57% do resto de empregados que valorizam este aspeto. Encontros entre estudantes e grandes companhias, plataformas de comunicação entre potenciais trabalhadores e empresas ou processos gamificados são algumas das últimas tendências para seduzir os especialistas em cibersegurança.
  • Criar uma história convincente sobre a liderança e a equipa atuais. A mão de obra com competências profissionais em cibersegurança quer contar com líderes carismáticos e integrar-se numa organização com um capital humano digitalmente preparado. “As empresas podem construir histórias acerca dos seus empregados estrela, destacando as suas credenciais e conquistas, proporcionando assim modelos a seguir para os candidatos interessados que procuram unir-se à estrutura”, aconselha o relatório.
  • Dirigir o olhar para o interior da empresa, já que o próximo especialista em cibersegurança quiçá já esteja trabalhando nela. Dado que o sector tecnológico está continuamente evoluindo, os trabalhadores necessitam aprender constantemente novas competências profissionais para se manterem atualizados, investindo inclusivamente  os seus próprios recursos neste propósito. Este esforço deve ser recompensado pelas empresas através de políticas de capacitação e promoção internas que permitam a estes empregados chegar a ocupar os postos de cibersegurança.

No Grupo P&A somos especialistas em recrutamento de pessoal, pondo à disposição das empresas uma metodologia que reduz riscos desnecessários e garantem o êxito nos projetos de seleção de pessoal e headhunting mais exigentes.



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