Só 15% dos trabalhadores se considera totalmente satisfeito com o seu emprego e um em cada dois se sente descontente com o seu posto atual, segundo o estudo realizado por Alexander Kjerulf, autor de Happy Hour is 9 to 5. Até que ponto contar com empregados alegres é positivo para as empresas?
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Ninguém duvida na atualidade de que um capital humano motivado e feliz é sinónimo de êxito empresarial. Mas, apesar de que 90% dos profissionais admita que valoriza que as empresas disponham de políticas de felicidade laboral, só um de cada dois considera que as companhias estão aplicando de forma efetiva estes planos, segundo o inquérito A Felicidade no Trabalho, da Adecco.
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Para aqueles mais céticos sobre o impacto da satisfação laboral nos resultados das organizações, coletamos algumas das principais conclusões sobre este binómio aportadas por investigações científicas.

  1. Dinamismo. Uma investigação elaborada pelo iOpener Institute de Oxford evidencia que os empregados alegres apresentam 65% mais de energia e dinamismo que aqueles que não o são, o que tem um impacto direto no seu desempenho profissional.
  2. Tolerância ao stress. Segundo Tal Ben-Shahar, autor de Happier: Learn the Secrets to Daily Joy and Lasting Fulfillment, os empregados alegres têm melhores competências sociais e a sua atitude positiva ajuda-os a superar crises e situações de stress.
  3. Vendas. Para Shawn Anchor, autor de The Happiness Advantage, os empregados satisfeitos melhoram os seus rácios de vendas em 37%, cifra que Gallup quantifica numa melhoria entre 80.000 e 120.000 dólares mensais de receitas a mais do que os trabalhadores insatisfeitos.
  4. Segurança laboral. De acordo com o estudo Felicidade e trabalho, desenvolvido pela consultora Crescimento Sustentável, os empregados alegres são 300% menos propensos a sofrer acidentes laborais.
  5. Retenção de talento. Os empregados que se sentem felizes nos seus postos de trabalho apresentam uma maior vinculação com a empresa. Em concreto, segundo um estudo da consultora internacional Right Management,  70% dos trabalhadores comprometidos com o seu trabalho pensam continuar na mesma empresa pelo menos mais cinco anos, enquanto que os que não mostram este sentimento de compromisso e satisfação têm pensando abandonar a organização em menos de dois anos. Não se pode esquecer que o custo da rotação de pessoal oscila entre uma e três vezes o salário do trabalhador.
  6. Poupança. A ausência de motivação na estrutura custa às empresas americanas entre 450 e 550 biliões de dólares ao ano, segundo o estudo State of the American Workplace de Gallup. Portanto, ter um capital humano formado por empregados alegres e satisfeitos implica um importante aforro para as companhias.
  7. Produtividade. Como consequência dos fatores anteriores, a produtividade dos empregados alegres dispara, até ao ponto de aumentar até 12%, segundo o estudo Happiness and Productivity da Universidade de Warwick.
  8. Contágio emocional. As emoções são contagiosas, pelo que os empregados alegres transmitem o seu estado ao resto da estrutura, propiciando que todos estes benefícios se expandam dentro da organização. Assim o tornaram evidente os investigadores Iacoboni e Rizzolatti, descobridores dos chamados neurónios espelho.

Com estes resultados, parece lógico que um dos principais objetivos das organizações seja potenciar a felicidade e bem-estar dos seus empregados. Para isso, no Grupo P&A contamos com diferentes ferramentas de avaliação, com as quais é possível medir a satisfação e felicidade laboral da estrutura e poder, assim, adotar as medidas oportunas que influam no crescimento das organizações.

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